SÃO PAULO - SP
Iom HaShoá
Vereador Floriano Pesaro discursa em memória às Vítimas do Holocausto na Câmara Municipal
Iom HaShoá é sempre comemorado uma semana antes do dia da independência do Estado de Israel. Iom HaShoá, dia em que a dor de um passado recente nos inunda.
Dia em que a vergonha da humanidade, o Holocausto, despeja sua sombra sobre as cinzas dos assassinados, sobre as dolorosas lembranças dos sobreviventes, sobre a alma de todo ser vivo decente.
O Iom HaShoá nos fala de um momento, sim, um momento em termos de linha do tempo da história, em que o homem virou animal. Menos do que animal, porque animal mata pela sobrevivência e o ser humano matou por NADA.
O Iom HaShoá nos faz recordar o sofrimento inenarrável dos sobreviventes, as vidas perdidas de crianças, jovens, adultos e idosos inocentes, a insanidade que se instalou no inconsciente coletivo.
O Iom HaShoá nos faz lembrar, porque fazer lembrar é a nossa ferramenta de represália. O Iom HaShoá nos urge lembrar, mas também falar, alertar e ensinar sobre a barbárie do Holocausto.
Porque só através destes atos é que conseguiremos conscientizar cada ser deste mundo, para que não ocorram nunca mais épocas tão abjetas no planeta.
O Iom HaShoá é o dia da Memória. A Memória: esta é a nossa vingança, esta é a nossa revanche, este é o nosso renascimento, esta é a nossa arma.
Foi neste espírito do Iom HaShoá, para que nunca esqueçamos, é que criei um projeto de lei, já sancionado, que determina o dia 27 de janeiro como o Dia em Memória às Vítimas do Holocausto em nossa cidade. Foi neste dia que aconteceu a liberação do Campo de Concentração de Auschwitz.
Para lembrar, empresto as palavras proféticas dos valentes partisans:
Viemos com a nossa dor, a nossa determinação
Onde quer que nosso sangue tenha sido derramado,
Nossa fé e o nosso valor hão de brotar.
Um dia o sol brilhará sobre nós,
Enquanto o inimigo desaparece no passado.
Mas se a alvorada tardar demais,
Que esta canção seja uma bandeira de geração em geração.
Ela não foi escrita com tinta, mas a sangue.
Não é o canto de um pássaro em liberdade.
Um povo entre muralhas que tombam,
Cantou esta canção de armas na mão.
Que este Iom HaShoá leve nossas palavras de dor, respeito e também de manifesto: o povo judeu não foi apagado da face da terra, Am Israel Chai!!!
Floriano Pesaro, sociólogo e vereador da cidade de São Paulo.
Iom HaShoá
Vereador Floriano Pesaro discursa em memória às Vítimas do Holocausto na Câmara Municipal
Iom HaShoá é sempre comemorado uma semana antes do dia da independência do Estado de Israel. Iom HaShoá, dia em que a dor de um passado recente nos inunda.
Dia em que a vergonha da humanidade, o Holocausto, despeja sua sombra sobre as cinzas dos assassinados, sobre as dolorosas lembranças dos sobreviventes, sobre a alma de todo ser vivo decente.
O Iom HaShoá nos fala de um momento, sim, um momento em termos de linha do tempo da história, em que o homem virou animal. Menos do que animal, porque animal mata pela sobrevivência e o ser humano matou por NADA.
O Iom HaShoá nos faz recordar o sofrimento inenarrável dos sobreviventes, as vidas perdidas de crianças, jovens, adultos e idosos inocentes, a insanidade que se instalou no inconsciente coletivo.
O Iom HaShoá nos faz lembrar, porque fazer lembrar é a nossa ferramenta de represália. O Iom HaShoá nos urge lembrar, mas também falar, alertar e ensinar sobre a barbárie do Holocausto.
Porque só através destes atos é que conseguiremos conscientizar cada ser deste mundo, para que não ocorram nunca mais épocas tão abjetas no planeta.
O Iom HaShoá é o dia da Memória. A Memória: esta é a nossa vingança, esta é a nossa revanche, este é o nosso renascimento, esta é a nossa arma.
Foi neste espírito do Iom HaShoá, para que nunca esqueçamos, é que criei um projeto de lei, já sancionado, que determina o dia 27 de janeiro como o Dia em Memória às Vítimas do Holocausto em nossa cidade. Foi neste dia que aconteceu a liberação do Campo de Concentração de Auschwitz.
Para lembrar, empresto as palavras proféticas dos valentes partisans:
Viemos com a nossa dor, a nossa determinação
Onde quer que nosso sangue tenha sido derramado,
Nossa fé e o nosso valor hão de brotar.
Um dia o sol brilhará sobre nós,
Enquanto o inimigo desaparece no passado.
Mas se a alvorada tardar demais,
Que esta canção seja uma bandeira de geração em geração.
Ela não foi escrita com tinta, mas a sangue.
Não é o canto de um pássaro em liberdade.
Um povo entre muralhas que tombam,
Cantou esta canção de armas na mão.
Que este Iom HaShoá leve nossas palavras de dor, respeito e também de manifesto: o povo judeu não foi apagado da face da terra, Am Israel Chai!!!
Floriano Pesaro, sociólogo e vereador da cidade de São Paulo.
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