PORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL
Pesquisas eleitorais para o Governo do Estado do Rio Grande do Sul vão errar feio este ano
Não que o Blog esteja com vocação para "mãe Dinah", mas poderá vir do interior do estado uma virada espetacular em 2010
Ontem ao conversar com amigo muito inteligente e sagaz observador que desfruta do convívio oficial e profissional da rotina da governadora Yeda Crusius (PSDB/RS), o mesmo me confidenciou que a previsão do Blog de que Yeda tirará Tarso Genro (PT) do segundo turno e enfrentará José Fogaça (PMDB) contrariando o que apontam todas as pesquisas até aqui divulgadas, não é apenas corrreta, mas pode inclusive ter sido leve na avaliação.
O clima para a governadora estaria para lá de bom, vivendo hoje o melhor de todos os tempos já vividos, inclusive com abordagens carinhosas de populares em cidades de todo o interior do Estado por onde tem andado muito e silenciosamente, sem alardes, sem imprensa e sem despertar os adversários, estando presente em cidades e comunidades muitas vezes alheias às divulgações de números dos institutos de pesquisa. Yeda ao que parece virou uma espécie de vítima da truculência de seus opositores e até de ex-aliados e aos olhos de uma gigantesca massa silenciosa reverteu o quadro em seu favor com o apoio de pelo menos mais de duas centenas de prefeitos das pequenas cidades gaúchas.
As pesquisas irão sentir nas grandes cidades e na região metropolitana e mesmo em Porto Alegre que a governadora reagiu e subiu nas intenções de votos e diminuiu consideravelmente a rejeição e estas pesquisas estarão apontando ela como virtual terceira colocada. Este dado deve se consolidar lá por julho e ser mantido até a reta final da eleição. Mas, como errariam tanto as pesquisas deve se perguntar o leitor. Simples. As aferições são feitas com uma metodologia quase que idêntica por todos os institutos, são escolhidas proporcionalmente ao número de habitantes/eleitores as cidades que serão feitas as enquetes sempre pelas maiores o que irá provocar a distorção, pois a medida que os índices destes municípios indicarem vantagem para Tarso ou Fogaça, escapará a leitura da espetacular diferença que parece estar sendo consolidada por Yeda em cidades onde Ibope, Datafolha, Methodus e outros costumam passar longe.
Na prática a proporção de que as pesquisas são realizadas onde estão concentrados 70% do colégio eleitoral gaúcho, o que inclui capital, região metropolitana e cidades pólo, a diferença viria da proporção pró-Yeda nas outras 30% das cidades que não serão pesquisadas, ou seja, a governadora receberia hipoteticamente em torno de 70% ou mais destes votos e somados com algo em torno de 20% ou mais das grandes cidades, superaria a média de Tarso e Fogaça que deve oscilar entre 22% até 31% para um e para o outro, o que significaria, caso seja cosnfirmado e consolidado o crescimento nos pequenos colégios eleitorais, que Yeda superaria a barreira dos 30% podendo chegar até 40% dos votos válidos.
Neste cenário Yeda não somente estaria no segundo turno como ainda chegaria lá como a mais votada.
Tarso Genro (PT) tem a seu favor o fator de ter sido o primeiro nome lançado e confirmado para o quadro sucessório, mas parece ter chegado ao teto nos 30%, o que no Rio Grande do Sul invariavelmente significa tendência de queda daqui para frente. Além disto parece que a tese do isolamento pode se confirmar, o que baixaria o candidato já para um patamar em torno de 22% a 25%, sem a ajuda dos tradicionais aliados PSB, PC do B e outros. Mesmo tendo o apoio do PC do B, os votos do fenômeno Manuela D'Ávila não migram diretamente para o candidato, a deputada federal mais votada do estado tem eleitorado nas classses A, B, C, D, variando entre intelectuais, estudantes, jovens, passando por eleitores que votam "para ganhar" e chegando em gente que vai com a onda, com a melhor propaganda, com o candidato da vez ou da mídia e neste caso os votos da deputada serão casados tanto com Fogaça, como com Yeda, com Pedro Ruas, com Beto Albuquerque (em grande quantidade), com Luis Augusto Lara e com quem mais vier a ser candidato.
José Fogaça (PMDB) construiu uma coligação que deu peso exagerado ao PDT. O preço desta construção será o afastamento de outros possíveis aliados e até mesmo deserções internas por parte das duas siglas em algumas cidades onde prefeitos, ex-prefeitos e veredores de PMDB e PDT são riviais históricos, o que fatalmente causará traições ou gente cruzando os braços para a eleição majoritária trabalhando somente para eleger os deputados de determinadas cidades ou regiões, aderir abertamente a campanha de Yeda ou simplesmente "liberando" o eleitor.
Dentro do quadro de limitação das demais possíveis candidaturas, algumas delas podem servir apenas para formar bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputdos, outras para ganhar preço e cacifar nas articulações de apoios no segundo turno ou com quem for eleito e ainda aqueles que vão apenas para fazer figuração, marcar posição ou preparar e divulgar nomes para eleições futuras. Se encaixam neste quadro com um ou mais destes fatores os nomes de Beto Albuquerque (PSB), Luis Augusto Lara (PTB), Pedro Ruas (P-Sol) e de partidos como o PV, PSDC, PCO, PSTU.
Yeda Crusius (PSDB) arranca com uma grande vantagem numérica no quesito prefeitos e cidades que a apoiarão com o PP como coligado, também vem dos progressistas as bancadas de deputados estaduais e federais mais votados nas eleições passadas, ainda o maior número de vereadores que se transformam em cabos eleitorais de luxo no pleito. Soma-se a tudo isto os votos dos descontentes do DEM que não aceitaram o rompimento com o governo liderado pelo vice-governador Paulo Feijó e respaldado pelo deputado federal Onyx Lorenzoni e ainda a força do PPS que segue igualmente uma linha crescente em todas as eleições que vem disputando no estado, consolidando-se entre os maiores partidos gaúchos.
Esta é a OPINIÃO do Blog.
Vamos acompanhar e manter os leitores e colaboradores informados sobre este fenômeno que se repete no Estado que é a tradição do gaúcho de querer mudança, de ser diferente, de ser imprevisível e neste ano ao que tudo indica a surpresa será a decisão de mudar reelegendo pela primeira vez o chefe do Poder Executivo, no caso a chefe...
Pesquisas eleitorais para o Governo do Estado do Rio Grande do Sul vão errar feio este ano
Não que o Blog esteja com vocação para "mãe Dinah", mas poderá vir do interior do estado uma virada espetacular em 2010
Ontem ao conversar com amigo muito inteligente e sagaz observador que desfruta do convívio oficial e profissional da rotina da governadora Yeda Crusius (PSDB/RS), o mesmo me confidenciou que a previsão do Blog de que Yeda tirará Tarso Genro (PT) do segundo turno e enfrentará José Fogaça (PMDB) contrariando o que apontam todas as pesquisas até aqui divulgadas, não é apenas corrreta, mas pode inclusive ter sido leve na avaliação.
O clima para a governadora estaria para lá de bom, vivendo hoje o melhor de todos os tempos já vividos, inclusive com abordagens carinhosas de populares em cidades de todo o interior do Estado por onde tem andado muito e silenciosamente, sem alardes, sem imprensa e sem despertar os adversários, estando presente em cidades e comunidades muitas vezes alheias às divulgações de números dos institutos de pesquisa. Yeda ao que parece virou uma espécie de vítima da truculência de seus opositores e até de ex-aliados e aos olhos de uma gigantesca massa silenciosa reverteu o quadro em seu favor com o apoio de pelo menos mais de duas centenas de prefeitos das pequenas cidades gaúchas.
As pesquisas irão sentir nas grandes cidades e na região metropolitana e mesmo em Porto Alegre que a governadora reagiu e subiu nas intenções de votos e diminuiu consideravelmente a rejeição e estas pesquisas estarão apontando ela como virtual terceira colocada. Este dado deve se consolidar lá por julho e ser mantido até a reta final da eleição. Mas, como errariam tanto as pesquisas deve se perguntar o leitor. Simples. As aferições são feitas com uma metodologia quase que idêntica por todos os institutos, são escolhidas proporcionalmente ao número de habitantes/eleitores as cidades que serão feitas as enquetes sempre pelas maiores o que irá provocar a distorção, pois a medida que os índices destes municípios indicarem vantagem para Tarso ou Fogaça, escapará a leitura da espetacular diferença que parece estar sendo consolidada por Yeda em cidades onde Ibope, Datafolha, Methodus e outros costumam passar longe.
Na prática a proporção de que as pesquisas são realizadas onde estão concentrados 70% do colégio eleitoral gaúcho, o que inclui capital, região metropolitana e cidades pólo, a diferença viria da proporção pró-Yeda nas outras 30% das cidades que não serão pesquisadas, ou seja, a governadora receberia hipoteticamente em torno de 70% ou mais destes votos e somados com algo em torno de 20% ou mais das grandes cidades, superaria a média de Tarso e Fogaça que deve oscilar entre 22% até 31% para um e para o outro, o que significaria, caso seja cosnfirmado e consolidado o crescimento nos pequenos colégios eleitorais, que Yeda superaria a barreira dos 30% podendo chegar até 40% dos votos válidos.
Neste cenário Yeda não somente estaria no segundo turno como ainda chegaria lá como a mais votada.
Tarso Genro (PT) tem a seu favor o fator de ter sido o primeiro nome lançado e confirmado para o quadro sucessório, mas parece ter chegado ao teto nos 30%, o que no Rio Grande do Sul invariavelmente significa tendência de queda daqui para frente. Além disto parece que a tese do isolamento pode se confirmar, o que baixaria o candidato já para um patamar em torno de 22% a 25%, sem a ajuda dos tradicionais aliados PSB, PC do B e outros. Mesmo tendo o apoio do PC do B, os votos do fenômeno Manuela D'Ávila não migram diretamente para o candidato, a deputada federal mais votada do estado tem eleitorado nas classses A, B, C, D, variando entre intelectuais, estudantes, jovens, passando por eleitores que votam "para ganhar" e chegando em gente que vai com a onda, com a melhor propaganda, com o candidato da vez ou da mídia e neste caso os votos da deputada serão casados tanto com Fogaça, como com Yeda, com Pedro Ruas, com Beto Albuquerque (em grande quantidade), com Luis Augusto Lara e com quem mais vier a ser candidato.
José Fogaça (PMDB) construiu uma coligação que deu peso exagerado ao PDT. O preço desta construção será o afastamento de outros possíveis aliados e até mesmo deserções internas por parte das duas siglas em algumas cidades onde prefeitos, ex-prefeitos e veredores de PMDB e PDT são riviais históricos, o que fatalmente causará traições ou gente cruzando os braços para a eleição majoritária trabalhando somente para eleger os deputados de determinadas cidades ou regiões, aderir abertamente a campanha de Yeda ou simplesmente "liberando" o eleitor.
Dentro do quadro de limitação das demais possíveis candidaturas, algumas delas podem servir apenas para formar bancadas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputdos, outras para ganhar preço e cacifar nas articulações de apoios no segundo turno ou com quem for eleito e ainda aqueles que vão apenas para fazer figuração, marcar posição ou preparar e divulgar nomes para eleições futuras. Se encaixam neste quadro com um ou mais destes fatores os nomes de Beto Albuquerque (PSB), Luis Augusto Lara (PTB), Pedro Ruas (P-Sol) e de partidos como o PV, PSDC, PCO, PSTU.
Yeda Crusius (PSDB) arranca com uma grande vantagem numérica no quesito prefeitos e cidades que a apoiarão com o PP como coligado, também vem dos progressistas as bancadas de deputados estaduais e federais mais votados nas eleições passadas, ainda o maior número de vereadores que se transformam em cabos eleitorais de luxo no pleito. Soma-se a tudo isto os votos dos descontentes do DEM que não aceitaram o rompimento com o governo liderado pelo vice-governador Paulo Feijó e respaldado pelo deputado federal Onyx Lorenzoni e ainda a força do PPS que segue igualmente uma linha crescente em todas as eleições que vem disputando no estado, consolidando-se entre os maiores partidos gaúchos.
Esta é a OPINIÃO do Blog.
Vamos acompanhar e manter os leitores e colaboradores informados sobre este fenômeno que se repete no Estado que é a tradição do gaúcho de querer mudança, de ser diferente, de ser imprevisível e neste ano ao que tudo indica a surpresa será a decisão de mudar reelegendo pela primeira vez o chefe do Poder Executivo, no caso a chefe...
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